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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mais de 90% das pessoas pesquisam na web antes de comprar

Pesquisa aponta que mais de 90% pesquisam na web antes de comprar
Uma pesquisa feita pela consultoria TNS Research International apontou que os brasileiros costumam consultar sites antes de fazer uma compra e comentam suas experiências sobre produtos e serviços.

Segundo o levantamento, 92% dos usuários pesquisam sobre produtos ou serviços em sites de e-commerce ou comparam preços lojas virtuais e 76% procuram essas informações em fóruns ou blogs. O estudo constatou também que 56% dos entrevistados escrevem em blogs, 42% leem blogs de pessoas desconhecidas, 63% comentam experiências sobre produtos e serviços e 52% acessam essas mídias para obter informações sobre o que pretendem comprar.

As redes sociais são utilizadas pelos entrevistados principalmente para acesso e compartilhamento de informações (43%), mas também são percebidas como um espaço pessoal (32%) ou que permitem pertencer e ser aceito em grupos de amigos (24%), além de possibilitar expressar desejos e mostrar um lado que as pessoas desconhecem (22%) ou descontrair fugir da pressão diária e ter liberdade de expressão (21%).

Para o estudo “Decodificando as Necessidades Digitais”, foram entrevistados 1.000 usuários, com 16 a 35 anos, residentes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.

por Sergio Langer

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Blog empresarial é essencial

por Paulo Faustino

A construção e desenvolvimento de blogs, é a forma mais prática e simples, de obter um elevado retorno enquanto ferramenta de marketing na internet.

Um blog permite-lhe conectar-se e interagir directamente com os seus potenciais clientes, e oferecer uma nova cara ao seu negócio.

Um dos exemplos mais comuns do sucesso dos blogs como ferramentas empresariais, é a Microsoft. A gigante americana utiliza actualmente diversos blogs para os seus diversos produtos, e isso permite-lhe um contacto mais próximo com os seus clientes.

Um blog é uma estrutura com custos muito reduzidos, que lhe permite em muito poucas horas, estar a correr e a promover os seus produtos.

Se utilizar uma estrutura gratuita como o Wordpress, e uma theme de entre as milhares que existem na internet, a única coisa que terá de fazer para o manter é escrever artigos de qualidade.

Para empresas, é recomendável que utilize um blog para dar a conhecer aos seus clientes, as suas novidades, novos projectos, ideias, etc. No entanto, não é recomendável que se foque somente na parte institucional. Se o fizer é provável que vá lidar com um menor número de leitores.

Se por exemplo você operar no mercado da informática, escreva algumas novidades do sector, para que sentido o mercado flutua e algumas dicas para quem está consigo nesse mesmo mercado.

Desta forma será mais facilmente uma fonte credível de informação, e uma potêncial referência no sector.

Se por exemplo a sua empresa oferece serviços pagos, como por exemplo, prognósticos de apostas, serviços de consultas, aconselhamento empresarial, etc., coloque no seu blog algumas dicas gratuitas. Isso fará com que muitos leitores se sintam atraidos pela informação e que voltem ao blog mais tarde.

Este efeito bola de neve irá fazer com o seu crescimento seja muito mais acentuado e obviamente, dentro de tantos leitores, alguns irão subscrever os seus serviços com toda a certeza.

Algumas dicas para efectuar um blog empresarial:

1- Um blog é uma poderosa ferramenta que o coloca em contacto directo com os seus clientes;

2- Um blog é uma excelente ferramenta de SEO. Os motores de busca adoram filtrar informação nova e fresca;

3- Um blog actualizado atrai milhares de visitantes diariamente e como disse anteriormente, alguns deles irão subscrever os seus serviços;

4- Se activar os comentários no seu blog, isso fará com que tenha feedback directo dos seus clientes e possa disponibilizar uma resposta em tempo útil;

Outro dos factores importantes nos blogs empresariais é o domínio.

Sugiro que crie um subdomínio dentro do domínio principal da sua empresa. Por exemplo, se sua empresa se chamar "empresaxpto.com", crie um blog no endereço "blog.empresaxpto.com". Isto fará com que gere mais tráfego no seu domínio principal, bem como poderá obter benefícios do tráfego criado no domínio principal da empresa.

Esta é uma boa estratégia de SEO que deverá ter em conta. O Google por ex., utiliza sempre subdomínios para todos os seus projectos.

Aproveite para colocar um botão visivel do seu blog na página principal da empresa, e aponte o suporte directo para lá.

Crie igualmente um leitor de RSS Feed, e faça com que os seus clientes subscrevam as novidades da empresa.

Se tem uma empresa, precisa (deve) de criar um blog empresarial!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Liderança em Network Marketing

Qualquer pessoa que aspire uma posição de Liderança em Network Marketing deve cultivar características essenciais de personalidade, tais como:

1. Motivação

Motivação é outra palavra para definir ambição. É a sede de triunfar, um fogo no estômago. A diferença das outras sete características, é difícil adquirir motivação se não se tem previamente. Algumas pessoas adquirem ambição a partir de dificuldades financeiras ou derrotas humilhantes. São impulsionados pela necessidade de demonstrar o seu valor ao redimirem-se. Porém muitos nascem com ela. A motivação confere o poder para superar obstáculos, adiar satisfações momentâneas e tolerar frustração.

2. Persistência

A persistência é o hábito de manter o rumo, apesar de todas as dificuldades. As grandes conquistas são realizadas dividindo a tarefa em partes pequenas, para evitar sentir-se sobrecarregado. Tal como disse Jim Corbett, campeão mundial de pesos pesados de Box de 1892, “Nos convertemos em campeões por lutar um round a mais. Quando as coisas tornam-se difíceis, você deve lutar um round a mais!”

3. Capacidade de Aprendizagem

A capacidade de aprendizagem é o hábito de ser humilde e diligente. Deve-se aprender a seguir antes de poder liderar.

4. Pele Curtida (Couro de Rinoceronte!)

A pele curtida é a qualidade de ser imune às críticas. Todos os Líderes serão criticados. Como somos humanos, as críticas doem ou nos incomodam. Porém, um Líder bem-sucedido nunca muda sua ações para satisfazer a quem o criticam. Se você escuta os seus críticos, trabalhará para eles e não em benefício próprio.

5. Atitude Positiva

O pensamento positivo é a qualidade de ser feliz em seu trabalho. Surge quando você está totalmente concentrado no que estas fazendo, que não tem tempo de pensar em coisas negativas, nem se distrair. A melhor maneira de conquistar este estado é considerar seu trabalho como se fosse um jogo. Deve estabelecer regras, objetivos e de alguma maneira, anotar as “pontuações”. Os objetivos diários deveriam ser coisas que estejam sob seu controle (como a quantidade de prospectos contatados), em lugar de coisas que não podes controlar (como a quantidade de vendas que fechou ou de contratos que assinou). Desta maneira evitará frustrações. Desafie-se todos os dias, a “aumentar a pontuação”, um pouco mais que no dia anterior. Se o “jogo” estiver organizado de maneira correta, estará tão concentrado que não terá tempo de se preocupar com frustrações de ansiedades.

6. Compaixão

A compaixão não é uma emoção ou um estado mental. É uma ação. Um Líder conquista lealdade de sua equipe demonstrando com ações, que cuida dos interesses de seus membros. O faz dando-lhes as ferramentas e ensinando as habilidades para triunfar; reconhecendo as pessoas por seus êxito e responsabilizando-se por seus fracassos; e estimulando as pessoas a irem somente até onde ele tem coragem de ir. A mudança a partir destas considerações levarão a conquista da lealdade. As pessoas trabalham mais para um Líder benévolo do que para um arbitrário e opressor

7. Visão

A visão é a capacidade de imaginar e projetar um Futuro Melhor. Significa estabelecer objetivos e trabalhar constantemente para alcançá-los. Um Líder nunca esquece seus objetivos e declarações. Recorda-os todos os dias. Ao mesmo tempo, observa atentamente a realidade. Um Líder eficaz sempre sabe com exatidão, qual é a distância entre sua visão e sua realidade atual. As pessoas comuns ficam desanimadas quando observam esta distância, porém um Líder sabe utilizá-la como fonte de energia. Um Líder estimula sua Equipe a continuar lutando sempre acreditando em um Futuro Melhor!

Tenha um ótimo dia.
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Joaquim Valdomiro Zaiatz
Mentor de Negócios.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

What is Affiliate Marketing?

An affiliate-marketing program is an agreement between a company that has products or services for sale and anyone who believes they can help to sell those products and services for the company. In short, if you have products and services, consider using an affiliate system to get the word out about your products. Alternatively, if you have a popular website, consider putting someone else's products or services on your site and earning commissions on your sales.

Who Should Sell Through Affiliates?

If you offer any products or services on your website in such a way that customers actually make the payment on the website, then you are a good candidate for selling through an affiliate program. If you tend to "close the deal" over the phone, then the affiliate management company will be unable to know when sales occurred and will not be able to administer the program for you.

Your product should have appeal to people throughout the nation or even the world. Local products are harder to sell through affiliates although it is possible.

Why Sell Through Affiliates?

Imagine having ads for your products placed on hundreds of websites throughout the nation or even the world. Companies such as NetFlix.com are very successful with their affiliate programs.

Who Should Sell Products Using Affiliate Marketing?

If you have a website that is rich in traffic but poor in generating cash in your pocket, then you are the perfect candidate for adding affiliate marketing to your website. Affiliate programs are ideal for anyone that already has content and visitors. If your site is not very popular then an affiliate system may not be worth the trouble. For this article, we will assume you are the ideal candidate for affiliate marketing.

The KEY to success is to ad products to your site that are highly appealing to the people that visit your website. If your website does movie reviews, you want to partner with NetFlix.com and other video or entertainment programs. If your website focuses on gardening, then add gardening and home improvement products to your website.

How to Get Started

Whether you buy or whether you sell, it all starts by joining an affiliate marketing management company. These companies do all the hard work of tracking sales, paying commissions, and matching product companies with webmasters who want to add affiliate products to their site.

Secrets to Success

It is important to consider the many factors affecting the success of an affiliate marketing system. There are so many factors that we cannot go into them here. We will consult with you about your particular needs. What is important is to do lots of testing. Try different ads, different products, different placements on the page, and keep switching things around while you carefully track what is working and what is not. With a little practice you will likely end up with a lucrative system.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Tendências digitais em 2010

De tempos em tempos algumas inovações se tornam marcantes, fazendo com que se transformem em verdadeiras tendências, que poderão vir a ser, ou não, parte da realidade, pois algumas dessas tendências não chegam a virar sucessos efetivamente. Nesse momento, dentre as principais tendências que temos visto, em primeiríssimo lugar estão as redes sociais. Chega-se ao ponto de empresas solicitarem às suas agências campanhas em redes sociais, como se isso pudesse ser feito de forma independente de uma estratégia de marketing global.

(artigo no Portal Mundo Marketing)

Esse é o cuidado que devemos ter, pois muitas vezes essas empresas podem não saber se é isso o que estão realmente precisando. Em alguns casos é necessário primeiramente rever sua estratégia de negócio e de marketing, pois provavelmente a solução seja outra.

Outra tendência que tem se tornado muito popular é o uso de QR Codes e de realidade aumentada, tecnologias para viabilizar a união do mundo on-line e do off-line. É possível levar informações ao usuário e entretenimento através de ações inovadoras e surpreendentes, como a da Pepsico para os salgadinhos Doritos.

Mobile Marketing e acesso móvel à web já deixou de ser tendência para se tornar realidade. Hoje, com mais de 175 milhões de linhas, o Brasil se tornou um dos países mais promissores para se realizar negócios nessa área. São diversas alternativas, que vão de ações mais simples, como o envio de SMS, já que 100% dos celulares são compatíveis, até ações pagas pelo cliente ou então a criação de aplicativos a serem baixados pelos usuários, que tem feito bastante sucesso.

Os Smartphones são os grandes responsáveis por fazerem com que as pessoas permaneçam mais tempo conectadas à web, devido à facilidade de acesso. Tem se tratado 2010 como o ano do mobile marketing no Brasil, embora os investimentos publicitários nesse canal ainda sejam pequenos, visto que aproximadamente 80% da base é formada por telefones pré-pagos, o que inviabiliza muitas campanhas. Ainda nessa linha há as estratégias de localização, que viabilizam promoções de forma regionalizada.

Outro item que ainda está na fila de espera para sabermos se efetivamente alcançará o sucesso são os e-readers, como Kindle e iPad, pois aparentemente o consumidor ainda está avaliando a utilidade dessas inovações versus outros aparatos.

Ressalto outra tendência que não está nos equipamentos, nem nas novas tecnologias, e sim, na forma de adequá-los aos novos usuários, as classes de baixa renda, como a classe D, que é responsável por mais de 30% das compras de computadores no país. Tem-se tornado um desafio interessante compreender qual é a melhor linguagem e os serviços que agregam mais valor a serem percebidos por esse público, que de forma alguma poderá ser ignorado.

Por Sandra Turchi

TENDÊNCIAS DO MARKETING DIGITAL

Dada a relevância que a internet passou a ter na vida das pessoas e das empresas, sendo que mais de 20% da população mundial está online, via computador ou celular, e somente por este último meio foram realizadas mais de três bilhões de vendas no mundo, tornou-se fundamental para as empresas que buscam obter sucesso em suas respectivas áreas acompanhar os passos online dos seus clientes e conhecer seus hábitos de compra.

Uma das principais mudanças já observadas diz respeito àquilo que se habituou chamar de “inversão” do vetor de marketing, principalmente devido aos buscadores na web, pois hoje, quase todas as compras são, de alguma forma, influenciadas pela internet, seja para pesquisas de preços, para conhecer o produto ou saber a opinião dos outros antes da compra, seja para realizar a compra propriamente dita, online ou no varejo tradicional, mas a pesquisa estará nas mãos do consumidor. Essa é, portanto, uma das primeiras tendências a se destacar: se sua empresa não for encontrada, ela não existe! Com isso muitas redes têm investido no modelo multicanal para atender diferentes públicos. Essas soluções são apropriadas para reduzir o temor que alguns consumidores podem apresentar com as compras na rede.

Outra tendência, voltando à questão do conhecimento do internauta, é a utilização de ferramentas que possibilitam diversos tipos de pesquisas, desde as básicas, como saber as páginas visitadas e o tempo gasto pelo seu cliente no portal da empresa – o que poderá lhe trazer informações que indicam se o processo de informações e vendas está realmente adequado ou se é necessário realizar um estudo de usabilidade para torná-lo mais intuitivo, por exemplo.

Outra tendência, alinhada a esta, mas com um funcionamento diferente é a concessão ou venda, a preços módicos, de novos aplicativos para celulares, baseados no uso de GPS, com os quais o usuário pode personalizar seu aparelho, mas em troca a essa “aparente” gratuidade ele estará fornecendo aquilo que há de mais valioso no mundo digital: “informação”. Com isso ele passa a fornecer dados sobre seus horários, trajeto, local de trabalho e casa, enfim, informações que podem ser utilizadas para posteriormente lhe oferecerem desde empreendimentos imobiliários na região até bares e restaurantes badalados no momento.

Além desses dados coletados via GPS há também o acompanhamento que empresas como o Google já fazem há algum tempo, analisando a forma como são usados seus diversos produtos, como email, buscador, etc, também para oferecer algo que é condizente com o que “coincidentemente” se está buscando naquele momento.

O que o fundador Greg Skibiski da empresa Sense, de pesquisas nessa área, cita é que “não se precisa saber o que as pessoas pensam. Só o que elas fazem.”

O que isso tudo quer dizer? Em primeiro lugar “informação é fundamental” e em segundo é que esse maior conhecimento de hábitos possibilita às empresas levarem uma oferta mais personalizada e adequada às necessidades dos seus clientes, gerando menor dispersão e maiores chances de atingirem seus objetivos.

Para alguns consumidores isso pode parecer simpático, sendo que para outros, será considerado invasivo, pois ainda estão sendo definidas novas regras de ética e privacidade.

Mas esse é, sem dúvida, o mundo desejado para o marketing.

ARTIGO PUBLICADO NA REV. MARKETING JUN 09

Por Sandra Turchi

Ter um site bonitinho já não resolve mais

Com o crescimento consistente da web, tanto em número de usuários como no tempo médio online da população brasileira, de 48 horas/mês, como na presença empolgante nas mais diversas redes sociais, tem ficado evidente para muitas empresas a necessidade de estar presente no universo digital, seja através da reformulação dos seus velhos sites, ou mesmo da iniciação de um projeto novo de vendas pela web.

(artigo para o Portal PEGN – Globo)

Temos assistido ao sucesso perpetrado por algumas empresas na internet, como a Tecnisa, que já virou sinônimo de boas práticas, que até já vendeu pelo Twitter e pelo Iphone, que está presente no Formspring e no Tablet, além de ter uma operação muito bem estruturada de atendimento, seja online ou offline, àqueles que fazem contato.

Por outro lado, ainda podemos observar empresas que consideram que seu site, reformulado há alguns anos, ainda está bem “bonito”, portanto, concluem não ser necessário atualizá-lo. Para essas eu gostaria de dar uma triste notícia, ter um site bonitinho já não resolve mais. Se ele foi feito ou refeito sem os pré-requisitos básicos para que seja “encontrável” (desculpem o neologismo) ou mesmo para que seja mais interativo com seus clientes ou interligado às redes sociais, eu lamento muito, mas hoje ele não é de grande valia aos seus negócios!

Ao concluir isso muitas empresas renomadas estão passando a dar maior atenção ao que tem ocorrido à sua volta, como o Fran’s Café, que reformulou seu site para aprimorar o atendimento aos seus clientes. Ou então a rede de móveis Etna, que lançou sua megastore virtual com mais de quatro mil produtos.

Além de bons exemplos no mundo do turismo como a Decolar.com, que oferece planos de milhagem e fornece descontos especiais em newsletters segmentadas. Ou o lançamento de 1400 títulos em português de livros digitais pela Saraiva.com para o iPad, com preços até 30% menores que as versões físicas, assim como sua concorrente, a Livraria Cultura, que também tem uma loja virtual com 150 mil títulos disponíveis para download. Ainda temos a Sony Music que reinventou seu modelo de negócios apostando na venda de músicas para celulares e internet.
Há também as redes sociais que proliferam com boas opções, como a +QueReceitas, site de relacionamento voltado aos profissionais e amantes da culinária, focado em aprendizado gastronômico. Ou então o Vaga-lume, de música e entretenimento, a rede Drimio, voltada para integrar pessoas às marcas, existente há um ano e que já tem quase 70 mil usuários. Ou a ByMK, voltada para o mundo da moda, que já conta com 80 mil internautas cadastrados e já foi utilizada por agências de publicidade e a rede voltada para quem é apaixonado por cinema, a MovieMobz, que tem mais de 25 mil usuários.

Apesar disso, muitas empresas ainda estão “patinando” com relação ao que fazer no mundo da web e nas mídias sociais, utilizando-a para divulgação pura e simples, perdendo a oportunidade de se relacionar e aprender mais sobre os seus consumidores.

Internet para gerar negócios

Tenho tratado muito sobre o crescimento nos investimentos em mídia online por empresas de diversos portes, sobre a ampliação do uso de estratégias de marketing digital, sobre o uso cada vez maior das redes de relacionamento para se comunicar e persuadir seus consumidores e sobre como essas inovações tem mudado o jeito de se fazer marketing.

Porém, quando falamos de mundo digital ou de estratégias de Marketing Digital, até parece que a totalidade das empresas já está online, ou mesmo que já estão super habituadas a utilizar todas as ferramentas existentes, bem como familiarizadas com todos os termos inerentes a essas atividades, porém devemos nos lembrar que, embora 97% das empresas no Brasil usem Internet, apenas 53% possuem um website, de acordo com dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, referentes a 2008.

Desse total de companhias que possuem um website, apenas 24% tem um sistema de pedidos de compras, pois praticamente a metade delas somente utiliza esse canal como catálogo de produtos e lista de preços, ou seja, a grande maioria ainda não está fazendo efetivamente negócios online.

Isso nos leva a concluir que não bastam projetos de “inclusão digital” de empresas, é necessário também levar a elas conhecimento e condições para efetivamente produzir riqueza utilizando a Internet como plataforma para geração de novas receitas e novos clientes, além, obviamente, do atendimento mais qualificado aos atuais clientes da empresa.

Outro fator importante a ser salientado é a enorme oportunidade que surge para um grupo de pequenas e médias empresas, fornecedoras de serviços de TI, porque praticamente em metade das companhias pesquisadas, as funções de TI são executadas por fornecedores externos. Isso é uma tendência, pois podemos observar que vem crescendo esse número ao longo dos últimos anos – em 2006 representava 39% e em 2008, 47% do total. Cresce também o número de empresas que realizam treinamento para usuários de computador e internet, pois em 2006 eram 26% e em 2008 esse número saltou para 34%, e continua crescendo.

Como exemplo de atividades que vem sendo implantadas para a geração de negócios online é possível citar o caso de montadoras de veículos, como GM e Fiat, e no setor de construção civil, com seus lançamentos imobiliários, empresas renomadas como a Tecnisa e a Cyrela, além do mercado financeiro com instituições que tem feito grande uso das ferramentas de Marketing Digital.

Os investimentos dessas grandes empresas no mundo digital estão em torno de 10% de suas verbas publicitárias, o que representa uma grande quebra de paradigma, pois há bem pouco tempo não passava de algo em torno de 3%. Mas isso só tem ocorrido porque essas companhias constataram a eficácia desse meio para trazer novos consumidores e bons resultados financeiros e de comunicação com seu público.

No caso das micro e pequenas empresas podemos observar casos desde uma eletrônica num bairro da zona norte de São Paulo até comunidades do Amapá que comercializam seu artesanato e entregam em todo o país e fora dele.

Com isso percebe-se uma grande movimentação por parte das MPE’s no sentido de conhecer mais sobre esse mundo novo do Marketing Digital para não deixar escapar excelentes oportunidades de crescimento.

Artigo exclusivopara revista BtoB – Grupo Padrão

Marketing Digital e suas Possibilidades

Quando se fala em marketing digital, sempre vem à mente ações realizadas de divulgação nos grandes portais, com diferentes tipos de banner’s ou nos buscadores e suas técnicas de otimização de sites para que estejam bem posicionados, sem falarmos nos links patrocinados, é claro.

Porém temos que atentar também para outras possibilidades, menos comentadas, mas igualmente importantes para o marketing digital, como ações em games, relações públicas e até mesmo ações de sustentabilidade.

O advertainment como ferramenta de divulgação pode ser muito útil para alguns produtos. Uma das principais modalidades é o advergaming, pois um dos fatores mais interessantes é a idade média dos jogadores, que é de 29 anos, ou seja, um público de milhões de pessoas com alto poder de consumo.

Outro ponto muito relevante é a “imersão”, ou seja, quando estão jogando as pessoas ficam completamente focadas e não há dispersão de atenção, o que é dificílimo de ser obtido em outros tipos de mídia. Além disso, os fabricantes investiram muito em tecnologia, levando a grandes inovações e mais velocidade, fazendo com que essa imersão seja ainda maior.

Os games online são extremamente úteis, pois a atualização é muito ágil, além de permitirem segmentação e mensuração completa para um acompanhamento do perfil de quem está jogando. Exemplos famosos, em geral, têm o produto como parte do contexto, são os chamados “product placement”, pois esse tipo não é percebido como invasivo pelos jogadores, muito pelo contrário, para eles o jogo se torna ainda mais “real”, como se fossem outdoor’s de refrigerantes ao longo de uma pista de corrida, ou a logomarca de um fabricante de computadores que surge durante o jogo, ou mesmo uma competição musical onde se usam os equipamentos de uma determinada marca real. Portanto, para produtos como: bebidas, artigos esportivos, musicais ou infantis torna-se uma excelente idéia levar em conta essa alternativa de divulgação.

Outra preocupação que se deve ter numa campanha de marketing digital está relacionada ao uso das redes sociais, devido ao poder que a internet tem ao fazer parte da vida das pessoas, bem como das empresas, afetando a forma como consumimos ou nos relacionamos. Afinal, são mais de 40 milhões de usuários, mais de 13 milhões e_shoppers e mais de 20 milhões que utilizam internet banking no país.

Ressalto também da importância do e_commerce nesse contexto, que se tornou quase uma obrigação para quem está no varejo tradicional.

Há que ser considerada ainda a atividade de relações públicas online, embora muitos acreditem que isso não faça parte das atribuições do marketing, mas que vem sendo cada vez mais utilizada pelas empresas que se preocupam com sua posição no universo digital e sabem que devem usar essas ferramentas para aprimorar o relacionamento com seus consumidores.

Para atender essas companhias surgiram empresas que fazem também um mapeamento das marcas na rede, pois hoje o internauta pode produzir e disseminar conteúdos com enorme velocidade, diga-se de passagem, muito maior do que a velocidade de reação das empresas e com isso pode manifestar suas frustrações e influenciar milhares de pessoas.

Há outras ações que também têm sido implantadas via web, como as de sustentabilidade, exemplo disso é o novo portal da Philips, ou então na área de educação, como os exemplos da empresa de telefonia, GVT ou da SOS computadores. Fica claro que a cada dia a necessidade de interagir online com seus públicos se torna mais premente.

E-commerce não é opção, é imposição do mercado

Apontado como uma das seis grandes tendências para o varejo no Brasil, o e-commerce cresce consistentemente, apresentando índices superiores a 20% ao ano nos últimos anos, o que se mantém inclusive em 2009, considerando-se a crise econômica mundial. O Brasil possui mais de setenta milhões de usuários de internet, ou seja, aproximadamente 40% da população, esse número é superior à população total de muitos países, tais como França, Itália e Espanha. O Brasil é o país onde as pessoas passam mais tempo navegando na web, são mais de 26 horas por mês em média. Hoje existem aproximadamente treze milhões de e-consumidores brasileiros, sendo que as perspectivas apontam que esse número poderá evoluir rapidamente para vinte milhões, que é a quantidade de pessoas que se utilizam de serviços financeiros online. Essa análise leva em conta o fato de as pessoas terem perdido o receio para fazer transações financeiras na internet, então, o próximo passo natural será a aquisição de produtos e serviços na rede.

Há outros números que representam essa rápida evolução da internet. Nos últimos sete anos o número de internautas no Brasil quadruplicou e sete, em cada dez internautas, visitam sites de compra. A cada dado verificado torna-se clara a necessidade de estar presente nesse universo.

A previsão de faturamento para o ano de 2009 é de dez bilhões de reais, porém com alguns fatos recentes no mercado brasileiro, acredita-se que esse número poderá ser até superado, apesar do cenário adverso. É o caso da entrada de grandes players como Casas Bahia, que nesse ano já injetou R$ 3,7 milhões na sua loja virtual, Ponto Frio, que também lançou sua loja virtual, WalMart que investiu R$ 25 milhões no seu portal de comércio eletrônico e grupo Pão de Açúcar, que aperfeiçoou os serviços do Extra.com. Além disso temos a redução de impostos sobre produtos de linha branca e a retomada do crédito.

Ironicamente, um movimento muito interessante que vem sendo sinalizado é a perda de participação, no faturamento total, por parte dos grandes varejistas, devido à entrada de pequenas e médias empresas. Uma demonstração desse fato é que somente no primeiro trimestre de 2009 a redução dessa participação foi de 6,45%.

Isso se deve ao grande interesse observado na busca por maior conhecimento sobre o tema por parte das PME’s, para que possam entrar também nesse universo promissor. Com isso, os microempresários têm participado cada vez mais de cursos e seminários para entender quais os passos necessários, quais as parcerias que precisam ser firmadas, os investimentos, enfim, todo o caminho a ser percorrido.

Outro fator fundamental é compreender o comportamento do e-consumidor, como esse grupo tem evoluído e contribuído para o crescimento do varejo eletrônico. O receio de executar operações financeiras é um dos entraves para um crescimento ainda mais acelerado do e-commerce, porém, como dito acima, isso vem mudando recentemente e fazendo com que mais e mais internautas passem a utilizar as facilidades e a conveniência da internet para realizar suas compras.

A entrada das classes populares na internet é hoje um dos fatores que mais movimenta os números da vida online. Essas classes, principalmente motivadas pelo interesse na educação dos filhos, se sentem obrigadas a lhes proporcionar acesso à web. Atualmente, com as facilidades geradas pelos financiamentos para a compra de computadores, a baixa renda foi responsável pelo ótimo desempenho de vendas que esse produto obteve nos últimos anos, pois em 2007 foi a primeira vez que os computadores superaram a venda de televisores no país, o que se repetiu em 2008, quando foram vendidos doze milhões de equipamentos frente a dez milhões de TV´s.

Ainda sobre o comportamento do consumidor online no Brasil, 86% deles se declararam satisfeitos com o processo de compra realizado, segundo pesquisa do instituto e-bit, na qual são apontados que os itens mais relevantes para esse índice de satisfação do consumidor são entrega no prazo, qualidade no atendimento e facilidade na navegação.

Outro fator que tem influenciado as compras na web e essa satisfação é o crescimento das redes sociais colaborativas, que são muito eficazes no momento da decisão de compra, pois o internauta pode obter informações complementares sobre produtos e serviços bem como indicação de outros consumidores. Por outro lado, as redes servem também como um sinal de alerta para as lojas, que, ao terem acesso às reclamações e sugestões dos clientes, podem com isso aprimorar seus serviços. Uma boa parte dos internautas, aproximadamente 46%, costuma pesquisar os comentários de outros usuários antes de realizar suas compras, conforme levantamento realizado junto aos participantes do último ‘Campus Party’, evento realizado em São Paulo em janeiro deste ano, além de 20% deles que citam ter o costume “postar” informações, dicas e detalhes sobre produtos em diversos sites e comunidades. Esse é o famoso “marketing boca a boca”, porém potencializado ao extremo, devido à agilidade da rede. Basta lembrar que o brasileiro é um dos povos que mais aderiu à navegação em comunidades online como Orkut, Flickr, Twitter e Facebook, entre muitas outras.

A mesma análise sobre satisfação com o consumo online foi verificada em um estudo realizado com consumidores norte-americanos pela ForeSee Results, o qual demonstra que pessoas com hábito de comprar pela internet estão mais satisfeitas com as lojas virtuais do que com as físicas. Variando numa escala de zero a cem, as lojas virtuais atingiram noventa pontos em satisfação, sendo que o comércio tradicional chegou a 72 pontos apenas. Outro fator, apontado pela pesquisa, é que a chance de o consumidor virtual voltar comprar na mesma loja na web e recomendá-la para outros consumidores é de 65% e 75%, respectivamente, o que demonstra uma enorme fidelização, sonhada por todos os profissionais de marketing.

O mundo das compras online foi extremamente facilitado pelas ferramentas de busca, ou os famosos buscadores, como o Google, mas principalmente por aqueles que possibilitam buscas por preço, pois permitem que se façam comparações de forma instantânea, tanto é que praticamente todas as pessoas que costumam consumidor na rede os consultam antes de realizar qualquer compra. Esses pontos tornam o comércio eletrônico bastante peculiar, pois obrigam os varejistas a se adequarem a um “padrão web”, tendo em vista que não é viável operar de forma muito diferente dos concorrentes, principalmente com relação a processo de vendas e formas de pagamento. Sem esquecer que com essa facilidade, os consumidores passaram a adotar um comportamento bastante interessante, de imprimir suas pesquisas, por exemplo, e ir negociar numa loja física, para tentar obter a melhor negociação possível.

A sugestão indicada aos varejistas que ainda relutam em adentrar o mundo online é que procurem criar diversos canais de acesso aos seus consumidores, integrando os novos meios digitais aos tradicionais, como tem sido feito pelas montadoras de automóveis, que disponibilizam todas as informações possíveis online para que os clientes cheguem à concessionária com sua decisão tomada, apenas para fechar o pedido. Nesse mercado, a internet tomou um espaço fundamental, pois de 70 a 80% dos compradores visitam os sites dos fabricantes durante o processo de tomada de decisão. Essa tendência foi apontada na última edição da “NRF – National Retail Federation”, no mês de janeiro em Nova York. Para atrair a atenção dos consumidores, os principais players desse setor têm investido algo em torno de 10% da sua verba publicitária em estratégias de Marketing Digital, envolvendo ações inovadoras de Mobile Marketing e Advergaming, além das tradicionais campanhas de email marketing e banners.

Há outros exemplos de redes de varejo que possibilitam a compra online e a retirada dos produtos pode ser feita diretamente pelo cliente na loja física. Isso se aplica muito bem àqueles que têm certa urgência ou mesmo são mais céticos e não se sentem confortáveis em realizar todo processo online. Outras lojas procuram facilitar a troca de produtos adquiridos online, gerando assim maior confiança no momento da compra.
Deve-se ressaltar também o crescimento da mobilidade, devido à evolução dos aparatos móveis, que traz consigo o conceito de “M-commerce”, ou seja, o comércio via celular. Lembrando que temos hoje no Brasil mais de 150 milhões de linhas ativas. O M-commerce representa ações de compra e venda que podem ter início ou fim com o uso do celular. Pode-se utilizar por o SMS para informar já clientes sobre uma determinada promoção da rede de varejo, por exemplo.

O crescimento do Comércio digital está totalmente associado a uma abordagem de nichos específicos, muito mais do que a mercados de massa, principalmente quando falamos da entrada das PME’s. Essa teoria foi bastante explorada sob o conceito de “Long Tail” ou Cauda Longa, no livro do autor Chris Anderson, segundo o qual há uma infinidade de pequenos mercados, gerados por desejos específicos de consumidores que se diferenciam dos grandes grupos de consumidores, e isso leva a oportunidades para novos negócios, que são mais facilmente viabilizados pela internet, dado o alcance que esse canal possui e a facilidade gerada pelos mecanismos de busca para se localizarem artigos e serviços peculiares.

Com as facilidades de acesso à internet crescendo incessantemente, com a redução dos custos gerada pela “Cloud Computing” – conceito novo para explicar que não é necessário adquirir todos os equipamentos e softwares para o desenvolvimento de negócios – e com investimentos menores que o marketing digital permite, não será mais possível que grandes varejistas, e nem pequenos, fiquem à parte dessa nova realidade, a qual traz grandes desafios, mas também grandes oportunidades de atender a novos segmentos e nichos de mercado.

PormSandra Turchi

Qual o impacto da internet nas próximas eleições?

Com as recentes mudanças nas leis eleitorais que liberaram o uso de internet e redes sociais nas campanhas, já é possível acompanhar mudanças no cenário político, mesmo não sendo possível fazer propaganda paga na web. Encerramos 2009 com aproximadamente 70 milhões de pessoas tendo acesso à web, em suas residências, em Lan Houses, Cyber Cafés, escolas, trabalho, entre outros locais, embora apenas 38% deles acessem diariamente. Espera-se que esse número em 2010 atinja 100 milhões, sendo que o Brasil tem 133 milhões de eleitores. Além disso, o país já conta com mais de 175 milhões de celulares.

(artigo para a Revista Carreiras&Negócios)

Os três principais candidatos à presidência já estão utilizando algumas plataformas, como Twitter e Youtube, por exemplo. José Serra tem mais de 170 mil seguidores no microblog e posta seus comentários pessoalmente. Dos três, Dilma foi a última candidata a aderir e ainda “está aprendendo”. Marina tende a ter bom destaque, pois segundo analistas, traz temas inovadores ao debate, o que cai muito bem na rede.

O custo estimado das campanhas total em 2010 é de R$ 2 bilhões, o maior de todos os tempos, a de Obama foi US$ 740 milhões e Lula declarou R$ 168 milhões em 2006, oficialmente. Obama conseguiu arrecadar US$ 500 milhões de três milhões de eleitores. Diferentemente do Brasil, onde são poucos e grandes doadores para as candidaturas e onde reina o caixa dois. Esse financiamento de campanhas feito pelo público é muito positivo, pois cria uma atitude de maior compromisso por parte do político, ou seja, gera maior comprometimento com suas propostas. Entretanto, no Brasil, o item contribuições tende a não ter grande impacto, pois além da falta de tradição dos cidadãos de financiarem campanhas políticas, os políticos gozam de menor reputação, historicamente falando. A candidata Marina, por exemplo, já divulgou o valor arrecadado (R$ 2,5 mil) até o momento, o que é muito baixo.

Como exemplo brasileiro, Gabeira em 2008 já arregimentou 10 mil voluntários pelas redes sociais. Segundo ele, “quando funcionar efetivamente no Brasil a arrecadação online será a prova de que a legítima persuasão do eleitor pode enfrentar o poder econômico e fazer frente ao caixa dois”, como ocorreu nos EUA, onde também havia grandes doações de grupos de interesse, antes da última campanha.

Obama conseguiu 2 milhões de simpatizantes no Facebook, 1 milhão no MySpace e mais de 100 mil no Twitter. Foram criados também blogs para combater falsos rumores e ataques ao candidato. Outro ponto interessante da sua campanha, além da grande integração entre as ações on-line e off-line, foi sua estratégia de relacionamento através da criação de sites voltados aos mais variados públicos, como negros, evangélicos, latinos, etc, para debater temas relevantes a cada um deles.

No Brasil temos um exemplo da criação de um blog para desmentir comentários do outro candidato, o site criado pelo PSDB chamado “Gente que mente”. De qualquer forma temos que lembrar que o brasileiro, em geral, não se interessa por política e não passará a fazê-lo por causa da internet, até porque temos um perfil de navegação diferente dos americanos, sendo aqui mais voltado ao lazer e lá pela busca de informação.

A internet é um território mais livre e menos controlável do que outras mídias, o que poderá gerar um grande número de ataques e ofensas mútuos. Por outro lado será a primeira vez que a discussão poderá ser ampliada com maior participação do público, por meio das redes sociais, que contribuirão para acelerar a difusão de informações. Para o mundo político, assim como para as empresas, as mídias digitais trazem um fator muito interessante que é a possibilidade de obter uma boa exposição com menores investimentos e mais criatividade, se compararmos aos custos da mídia tradicional.

Outro ponto pra lá de importante será o uso inteligente das bases de dados, com o mapeamento de simpatizantes de ambos os lados, para serem trabalhados em ações diretas.

Mas e depois das eleições, tudo isso acaba? O ideal é que não seja assim e que o futuro governante continue aproveitando o exemplo americano ao utilizar o meio digital para levar mais transparência à gestão.